A experiencia do sagrado e a instituição da religião

A experiência do sagrado constitui a câmara hiperônima. A partir dela, uma experiência religiosa desdobra-se, promovendo culturalmente a articulação das noções de ser, sentido e verdade por meio da mediação de “deuses e fantasmas”. Essa, contudo, não constituiria a única possibilidade de mediação religiosa com as noções de ser, sentido e verdade. Eventualmente, outras dimensões mediadoras constituir-se-iam como fenômenos noológico-culturais, quaisquer que sejam.
A “religião”, contudo, não constituiria a única expressão cultural que se desdobraria da “experiência do sagrado”. Uma vez que a “experiência do sagrado” constituiria, em última análise” a experiência de sentido par excellence, hiperônima, sua atualização conteudística consistiria numa série de possíveis expressões culturais – políticas, estéticas e heurísticas.
A instituição religiosa não procura apenas manter seus ritos, mas também influenciar o curso dos acontecimentos sociais garantindo a sua perpetuação, expansão, e manutenção da ortodoxia por intermédio dos dogmas, da tradição e manipulação do poder. Afirmando ter a solução dos problemas existenciais do ser humano, oferece um contexto em que o indivíduo sente-se protegido (psicologicamente ou materialmente), conseguindo projetar seus conflitos mal resolvidos para uma ordem simbólica (criando uma situação de dependência); torna-se, portanto, o refúgio ideal de muitas pessoas.

Jamilly Victória B. vieira     2º ano E.M

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